Olho para o infinito,
sonho para abraçar,
engano o que sinto,
jamais conseguirei,
algum dia outra vez Amar.
Sento-me na escada,
ponho as mãos no cabelo,
penso no nada,
fico pela minha vida frustrada,
aquilo que sou,
não adormeço,
aquilo que és,
meu amado,
amor que já não conheço,
é o desespero inalado,
na essência da dor,
é o copo que bebo e sinto o ardor,
é a faca a afiada e espetada,
espeta fundo ó dor
és espinho,
sangras,
dilaceras o meu coração já dorido,
és a dor que arrancas,
pego em ti dor,
fecho a mão com mais força,
para sentir mais a dor,
choro,
mas não és tu
dor,
que me faz chorar,
mas não és tu
dor,
que me magoas,
não és tu
dor,
que me faz amar
antes,
dor
da paixão que me faz lembrar.
desconhecido
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